domingo, 29 de abril de 2012
PERDÃO, MÁGOA E RANCOR
"Sigmund Freud, o grande psicanalista do século vinte, disse que todos nós temos uma certa predisposição orgânica para cedermos à somatização de algum conflito. Este se dá somente em algum orgão especifico. Desta forma, muitos dos nossos ad...oecimentos repentinos são fruto do que ele chamou de complacência somática. Nós guardamos a mágoa ou 'fazemos de conta' que ela não existe. Como os sentimentos não morrem, eles são drenados no próprio ser, ferindo aquele que lhe deu abrigo. O ressentimento é o produto direto da repressão da raiva. Não expressamos nossos sentimentos ao ofensor, não lhe demonstramos nosso desapontamento e desgosto e então passamos a guardá-la, a fim de desferi-la no momento oportuno. Aquele que se ama e valoriza não se magoa facilmente e tampouco fica irado com qualquer palavra descabida de um colega de trabalho ou amigo. Dessa forma trabalhar pelo desenvolvimento de nossa auto-estima é o melhor antìdoto para evitarmos o acumulo do lixo mental dos ressentimentos e mágoas. O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raizes trazendo pertubação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor. A mágoa é o armazenamento do ressentimento. A mágoa é entulhar o coração com o rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo do ódio, é viver prisioneiro na armadilha da vingança. Mas guando perdoamos libertamos um prisioneiro, então descobrimos que o prisioneiro ERA NÓS MESMOS".
(Miss. Lúcia Rubim na orelha do livro: OU VOCÊ PERDOA OU ADOECE de Renato Rubim.)
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