O que é a alegria?

O que é a alegria?
Algo que só encontraremos quando vivermos cada momento como único!

"TRANSFORMAI-VOS" Romanos 12.2

Estamos em constante processo de transformação, e o primeiro passo é reconhecermos que precisamos de mudanças radicais como uma metamorfose.
O apostolo Paulo escrevendo aos Romanos usou a expressão "transformai-vos", dando a entender que precisamos de exercicios saudaveis de reflexão mental para que não venhamos a nos amoldar a este século.
Só quero através deste blog apenas expressar estas mutações radicais na minha vida e na vida daqueles que estão próximos de mim.
Também desejo usá-lo como um ponto de desabafo e postar aqui as minhas neuroses e os meus momentos de lucidez.
Quanto ao mais transformai-vos....

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A ARTE DA REANIMAÇÃO!

Não permita que 2011 o encontre desanimado. Não comece o Ano Novo sem ânimo. Talvez você não saiba: o ânimo é uma de suas maiores riquezas. Sem ânimo, você não levanta o pé, não levanta a mão, não levanta a cabeça. Sem ânimo, você não se alegra. Sem ânimo, você não vive.

O ânimo tem muito a ver com Deus. É uma energia que se extrai da comunhão com Deus, que se armazena e que se gasta. Quando o gasto é maior, por causa de circunstâncias especiais, as reservas de ânimo se acabam e você fica numa situação delicadíssima. Daí a arte não da animação, mas da reanimação. A prática constante da reanimação é a arte de recuperar o ânimo enfraquecido ou perdido, por meio de um esforço especial na presença de Deus, logo depois de uma significativa quebra de disposição provocada por qualquer situação de ordem interna ou externa.

Seja realista. Há muitas coisas que agridem o seu ânimo, todos os dias. A começar com a canseira do corpo, com a repetição do mal, com a eterna mesmice das coisas, com as dificuldades no relacionamento doméstico, com o sufoco da falta de dinheiro, com a concorrência dos mais fortes, com o desprezo dos soberbos, com a dor das perdas, com as ameaças dos que detêm o poder, com a selvageria deste mundo cão, com a propaganda do absurdo, com a fragilidade da saúde e com a exposição sistemática daquilo que é hediondo. Você ainda está no deserto e não em Canaã. Você ainda é um cordeiro no meio de lobos. O pecado ainda habita em você e ao seu redor, e quer dominá-lo. Você ainda é parcialmente medroso, parcialmente tímido, parcialmente incapaz. Você ainda está dentro de um corpo que precisa de água, comida, sono e descanso. Daí a imperiosa necessidade da reanimação, vez após vez.

Em certa ocasião, um dos mais atraentes personagens da história sagrada passou por vários reveses. A cidade onde Davi e outros 600 homens e suas famílias viviam foi incendiada. As esposas e os filhos foram levados cativos por seus inimigos. Todos choraram até não mais poder. Alguns ficaram insatisfeitos com a liderança de Davi e chegaram a pensar em apedrejar o seu chefe. Foi no meio dessa trapalhada toda que “Davi se reanimou no Senhor” (1 Sm 30.6).

Para tomar qualquer providência, para agir com acerto e coragem, e até para começar a movimentar-se depois daquela tragédia, Davi precisou recobrar seu velho ânimo. Sem ânimo, ele não saberia o que fazer nem como fazer. O expediente deu certo. Uma vez reanimado, Davi perseguiu e derrotou os amalequitas e trouxe de volta o despojo, as mulheres e as crianças.

Algum tempo antes, frente aos problemas gerados pela insegurança de Saul, Jônatas havia fortalecido a confiança de Davi em Deus (1 Sm 23.16). A esta altura foi Davi mesmo quem procurou reanimar-se no Senhor.

Você já observou quantas vezes Jesus apela para a reanimação? Ao paralítico de Cafarnaum (Mt 9.2) e à mulher hemorrágica (Mt 9.22), Ele ordenou: “Tem bom ânimo”. Aos discípulos no mar da Galiléia (Mt 14.27) ou no cenáculo de Jerusalém (Jo 16.33), Jesus repetiu: “Tende bom ânimo”. E a Paulo, quando o apóstolo estava preso numa fortaleza em Jerusalém, “o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Coragem!” (At 23.11).

Não abra mão do ânimo. Se ele estiver em baixa, trate de renová-lo. Se ele tiver acabado, busque-o outra vez. Não cometa suicídio emocional. Apegue-se à prática diária da reanimação.

O segredo da reanimação repousa na expressão “no Senhor”. Lembre que Davi se reanimou no Senhor e deu certo. Abra o Salmo 37 e veja lá estas expressões: “Confia no Senhor” (v. 3), “Descansa no Senhor” (v. 7) e “Espera no Senhor” (v. 34). São as mesmas palavras que Paulo usa na Epístola aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (v. 4).

Dirija suas súplicas de reanimação a Deus. Fale abertamente de sua necessidade de reanimação. Peça sem timidez alguma: “Anima-me!”, “Fortalece-me!”, “Livra-me do desânimo”, “Dá-me outra vez o ânimo de outrora” ou “Pastoreia-me!”. Pratique o derrame de queixas e preocupações na presença de Deus. Esse desabafo espiritual esvazia sua alma de temores e abre espaço para o ânimo. Você fica cheio não de medos, mas de ânimo.

Então você dirá sem vaidade alguma: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13), durante todo o Ano Novo. Deus o abençoe!

(Revista Ultimato, edição Janeiro-Fevereiro 1999 - com adaptações)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Homenagem ao amigo por Domingos Sávio.

HOMENAGEM AO AMIGO
Postado em 12 de fevereiro de 2010 às 0:24 por Domingos Rodrigues Alves

A morte de um amigo de longos anos, com quem já sorrimos e choramos, jejuamos e banqueteamos, concordamos e discordamos é uma realidade difícil de aceitar.
É muito fácil escrever sobre ele. Mil imagens vêm à cabeça. Certo dia, eu estava fazendo uma brincadeira com seu nome e ele saiu com essa:
- Não tenho apenas um nome, tenho uma expressão idiomática do Inglês: Allison é na verdade “All-is-on” (tudo em cima).
Amava a música ao ponto de dizer que, em sua memória póstuma, gostaria que fosse escrito em uma placa:
– Aqui JAZ Allison.
Viveu intensamente: menino engraxate, vendedor de sorvete, amante da música, amante de Deus, carioca cheio de bossa, cílios grandes e olhos tão expressivos, prontos a saltar da caixa ante uma brilhante ideia. Ideia era o que não lhe faltava. Para ele, era até comum fazer música enquanto alguém pregava. Ao final da mensagem…havia música nova no mundo. Enxergava poesia em tudo, até na água gelada do banho das primeiras horas da manhã. Certa vez, ao receber o jato gelado, disse: “Por que és Senhor, água vira cachoeira”
Estar em seu funeral foi uma experiência difícil. Muito difícil ver a esposa que, insistente, a seu lado, beijava-lhe a face e lavava seu rosto em lágrimas, a mãe sofrida que lhe acariciava o rosto – deveria ser proibido uma mãe sepultar sua cria. Os filhos em redor. O mais velho, em um gesto de coragem, inspirado pelo grande amor a seu pai, tomou o violão em suas mãos e conduziu todos a fazer o que seu pai mais amava: louvar. O repertório? As canções do próprio Allison. Em minha mente, várias lembranças de vários anos. Os irmãos, em derredor, faziam um coral de vozes que comovia e ao mesmo tempo trazia fé e esperança. Cantaram como só aquela família sabe – meu Deus, e como sabem!
Ao final da cerimônia, cortinas desceram elegante e lentamente, dividindo o espaço em que ele estava da capela onde nós nos encontrávamos. O símbolo selava o fato de que estávamos irremediavelmente diante da morte, separados por uma frágil, porém imutável cortina. Todavia, nossa fé e nossa esperança nos dizem que tal falecimento é ilusão, pois ele está mais vivo do que nunca. Vivo com Deus e vivo em nossas lembranças.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

perspectiva 2010

PERSPECTIVAS 2010
INT: Todos os anos nós assistimos na televisão a retrospectiva do ano que se vai. Mas hoje no último dia do ano eu gostaria de lançar a perspectiva 2010, que seria um desafio feito a nós mesmos de o que queremos ser no ano que nasce.
E eu creio que não há forma melhor do que reconhecermos como nós estamos e onde queremos chegar. Gostaria só pra nos ajudar citar um texto do Paulo Brabo, um escritor que escreveu um livro que tem o mesmo nome do seu site que é “bacia das almas”. O texto tem um titulo bastante sugestivo:

“Como nos congratularmos sem cessar”:
"Muita luz é como muita sombra, não nos deixa ver"
Carlos Castañeda
Minha mesquinhez não tem limites, mas não é sempre que recorro à custosa lucidez que poderia manter-me consciente deste detalhe.
Terá sido há vinte anos, mas lembro claramente o dia em que diagnostiquei em mim mesmo o mecanismo de congratulação infinita, através do qual me parabenizo incessantemente pela qualidade equilibrada e excelsa da minha posição. Percebi que, quando estava na casa de alguém muito pobre, agradecia em oração silente a Deus o fato de não ser tão pobre quanto aquela pessoa, e de poder dessa forma ser poupado dos pecados e tentações da pobreza; paralelamente, quando estava na casa de um homem mais rico,congratulava-me pelo fato de não ser tão rico quanto ele, e de ser dessa forma poupado dos pecados muito evidentes da sua riqueza.
Quando uma coisa aconteceu logo após a outra fui capaz de enxergar por um instante o mecanismo por trás da cortina, e recuei em absoluto horror diante de mim mesmo. Mas não tenha pena de mim, porque essa espécie de lucidez só dura um momento. Na maior parte do tempo somos precisamente como o fariseu da parábola, que se felicitava – e diante de Deus! – por não ser pecador como aquele cobrador de impostos. De fato, consideramo-nos as mais equilibradas, compensadas e admiráveis das criaturas, e damos constantes tapinhas nas nossas próprias costas a fim de festejar adequadamente esses méritos.
Fazemos isso condenando sem cessar, do alto de nossa posição, as descompensações dos outros. Não me lembro de ter visto esse mecanismo articulado de forma mais brilhante do que nesta tira do genial David Malki !, Em que um desprezível protagonista, que somos nós, professa sua fé:
– Qualquer um mais inteligente que eu é um nerd; qualquer um mais burro que eu é um idiota. Qualquer um mais velho que eu é um decrépito; qualquer um mais novo que eu é um guri. Qualquer um menos promíscuo que eu é um puritano; qualquer um mais promíscuo que eu é um prostituto.
E, enquanto nos julgamos no centro do equilíbrio, somos poupados dos riscos que ocasionaria avançar em qualquer direção. Bendita seja nossa mediocridade, que nos salva a cada minuto da insensatez que seria avançar em direção à grandeza.

Todos nós sabemos que para mudarmos é preciso ter consciência de que nós precisamos mudar.
- Se vocês forem aos Alcoólicos Anônimos eles irão lhes dizer que o primeiro passo para um alcoólatra é reconhecer ser um alcoólatra.
- Se vocês forem numa casa de recuperação de drogados eles irão lhes dizer que o primeiro passo e reconhecer ser um drogado que precisa de ajuda.
- Se você poder conversar com uma pessoa que fuma de maneira inveterada e que quer deixar, o primeiro passo é reconhecer que é um dependente.
Ou seja, não se pode ajudar a quem acha que não precisa de ajuda. Não se pode ajudar a um fariseu perfeito que olha para os outros por cima dos ombros e ainda diz que não é como os demais.
Então qual é a proposta? Fazermos diferente como propõe o Pr. Ed Renê Kivitiz no seu “Alma dividida”:“Pouca coisa é mais danosa do que a alma dividida: estar num lugar com a cabeça em outro; com uma pessoa, tendo outra a ocupar o afeto; num trabalho, desejando outra maneira de vencer os dias; numa família, invejando outra; numa estrada, ansiando outro destino; numa personagem, sabotando a real identidade do si mesmo”.
As circunstâncias são a primeira variável. Todos somos postos dentro de contextos a respeito dos quais não tivemos qualquer influência. A começar do dia, hora e local do nosso nascimento. Na verdade, a começar do próprio nascimento: ninguém pediu pra nascer. A vida se desenrola e nos coloca diante de horizontes independem de nossa vontade e desejos: sua família de origem, a escola de sua infância, a cidade onde seus pais se fixaram, a condição econômica e financeira de sua casa, os primeiros amigos, o número de irmãos, e uma série de outros detalhes que simplesmente fazem parte de sua vida antes mesmo de você ter consciência de sua existência.
As oportunidades são a segunda variável. Cada circunstância contém em si mesma um horizonte imenso de oportunidades. O que para uma pessoa é uma situação indesejada, para outra pode ser uma ocasião privilegiada. Depende muito de como cada um encara a realidade.
Nas circunstâncias surgem as oportunidades e as oportunidades exigem decisões, a terceira variável. Somos escravos de nossa liberdade. Decidir é inevitável. Mesmo quem não decide nada tomou uma decisão: a decisão de não decidir. Imagine que a circunstância é uma sala. Nesta sala existem muitas portas, cada uma delas é uma oportunidade. Todo ser humano tem o sagrado privilégio de escolher uma porta para chegar a outro horizonte de oportunidades. É verdade que de vez em quando alguém ou algo nos empurra porta adentro sem que a tenhamos escolhido), mas ainda assim, estaremos diante de muitas outras portas, e assim sucessivamente, de sala em sala, até a última porta.
Dentro de cada circunstância, um monte de oportunidades, que por sua vez exigem decisões. Por sobre tudo isso está Deus – perdoe-me adjetivá-lo de “variável”, a quarta variável. O que Deus faz ou deixa de fazer está na categoria do mistério, foge às nossas possibilidades e mesmo quando o discernimos, geralmente é depois que a coisa já está feita. Por esta razão, devemos cuidar do que está em nossas mãos: encarar as circunstância, discernir oportunidades e tomar decisões.
Crendo sempre que Deus está sobre tudo e todos, cuidando de nós e agindo em nós, através de nós e apesar de nós para que nossa história pessoal seja alinhada à sua história eterna. Como ele faz isso eu não faço a menor idéia. Não sei o que, quando e como Deus agiu ou age em minha história. Mas isso não está em minhas mãos. Tudo quanto posso fazer é abrir a porta de minha vida para que Deus entre e assuma o controle.
Confiando que Deus está comigo, sigo meu caminho, sendo grato por tudo e sempre, atento para discernir os dias, perceber os sinais, enxergar as oportunidades, e fazendo o máximo para tomar as melhores decisões possíveis, buscando acima de tudo o que interessa ao reino de Deus e sua justiça. No mais, literalmente, seja o que Deus quiser.
Não tenha no futuro um inimigo:"O futuro pertence aqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos." Eleano Roosevelt "Um passo à frente... e você não está mais no mesmo lugar!" Chico Science
Não desista de viver: "A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte." Mahatma Gandhi
Tenha sempre o desejo de aprender: "A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender." Albino Teixeira
Seja agradecido por aquilo que você já tem: "Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."
Mahatma Gandhi
Encare as dificuldades como algo normal na vida do ser humano:"Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda." Provérbio Chinês
Não tenha medo de errar: "O único homem que não erra é aquele que nunca faz nada" Roosevelt